Qual quê!
Não há qualquer pretensão de afirmar a superioridade da mente e das capacidades femininas em detrimento dos homens. Não há intenção de achincalhar a espécie masculina, nem de a fazer parecer menos digna aos olhos do mundo. Não se intenta a revolução, à revolta de todas as fêmeas à face da terra, para que derrubem a força destruidora e omnipotente que as oprime e as torna miseráveis. Não se pretende que se tome, de repente, consciência que os homens são todos iguais e são todos uns porcos imundos, que bebem cerveja a jorros, comem tremoços, arrotam e coçam as partes íntimas em público, que traem e subjugam as mulheres, que as levam por caminhos de luxúria e depois as deixam a dormir sozinhas. Nada disso. Não se pretende falar mal só por falar, tecer críticas infundadas, fazer juízos de valor, julgar cega e injustamente.
Toda a gente sabe o que os homens são, toda a gente sabe que têm comportamentos-padrão, actos conjuntos, acções que todos eles, mais tarde ou mais cedo, fazem inevitavelmente. Também as mulheres assim são. Com uma complexidade diferente, têm, da mesma forma, condutas iguais aos seus pares, padrões, coisas que todas fazem e fazem ao mesmo tempo. Toda a gente sabe que os homens e mulheres têm falhas e coisas cómicas, diferentes em cada uma mas semelhantes na estupidez, não há como negar. Esta seria, então, apenas uma visão da estupidez dessas falhas, da perspectiva da palermice de quem vê de fora, de quem observa, tanto uns como outros, que se juntam e dançam alegremente, descalços, em cima dos cacos no caminho que percorrem.
Perspectivas todos têm, e com toda a certeza mudam conforme o observador, e será legítimo que assim o seja. É só mais uma.
Porque mesmo que todos saibam e apregoem aos quatro ventos que existe igualdade entre géneros, há que reconhecer que essa igualdade nem sempre mora na realidade. Nem sempre é respeitada.
Não há pretensão de colocar fêmeas no poder na verdadeira acepção das palavras ; os homens sempre governaram a humanidade desde que o mundo é mundo e nunca ninguém soube muito bem porquê. Ninguém quer o poleiro deles. Há um lugar a ser conquistado, é o que está ao lado, ao mesmo nível.
Um blog feminista?
Qual quê!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
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