quarta-feira, 10 de junho de 2009

Assaz bibesco



A Condessa belga de Beauffremont, casada com um ser mau e vil durante sete anos, separou-se dele e apaixonou-se por um tal George Bibesco, príncipe. Não se sabe se terá sido o sangue real, o amor, ou o apelido assaz apelativo que a levaram a cometer fraude à lei em DIP (Direito Internacional Privado para os leigos). Sabe-se que Bibesco tinha os melhores advogados e que afrontou o Código de Napoleão e o Vaticano. A Mademoiselle passou a ser conhecida como a Mme,De Bibesco e, pasme-se, após conseguir o divórcio por um tribunal de Dresden, até conseguiu casar-se religiosamente! É de se lhe tirar o chapéu, especialmente porque não teve que mandar decapitar o ex-marido para tal...Mas calma, o Vaticano recusou-a, logo ela passou-se para os gregos. Mas isto na Rússia, meteu Czar e tudo (deve ter tido umas prendas de casamento bem baris). O problema é que em França ela continuava casada com o ex, mas o Bibesco estava casado com ela! Mas eles lá passaram por cima disto tudo e continuaram a viver felizes, com os rebentos dela e do desgraçado Beauffremont.
É caso para dizer, por amor (ou...), a miss De Bibesco mudou de marido, nacionalidade e religião...tudo por causa do DIP.
Conclusão: o DIP é mau para as fêmeas. E para o Bibesco

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Verdade

As fêmeas são umas porcas umas para as outras.
As fêmeas são, a bem da verdade, umas putas umas para as outras.
Sem consideração alguma, tecem comentários, fios e fios sem fim, sem considerarem os sentimentos umas das outras.
Umas putas.

Para quê apelar ao sexo potencialmente mais forte que o dos homens, que merecem um lugar a seu lado na conquista do mundo, e que têm o que é necessário para assumir as suas responsabilidades num mundo que é seu, quando o que realmente querem é destruir-se umas às outras?

terça-feira, 2 de junho de 2009

E depois queixam-se...

Educar para o futuro, era o que as mãezinhas deveriam fazer. Não cabe na cabeça de ninguém mandar vir, como aliás aqui já foi feito, que só nós é que somos as escravas, as educadas para trabalhar domesticamente, se quando chega a nossa vez de mandar e poder mudar as coisas, perdemos a oportunidade. Coitadinho do filho, é menino, quer brincar, quer imitar o pai, não o queremos tornar gay (que preconceito demodé). Quanto ao marido, nem pensar, porque é mais o tempo que perdemos a explicar-lhe tudo, e depois ele faz tudo mal de má vontade e de propósito e temos o duplo trabalho de desfazer e fazer outra vez. Pois é. E com isto perpetuámos o dogma.
Muitas vezes me dizem que tenho que aprender a engomar, a costurar, e cozinhar, para o fazer para o meu marido. Acaso esse estado acontecesse, ele não teria mãozinhas? Por que raio teria que ser eu? Ah, espera, já percebi. Porque vamos a casa deles e vemos como as mães os tratam. Ah filho, a mamã deixou-te a comida no prato, depois põe na máquina, ou ali no lava loiças com água que a mamã quando chega lava. Ah filhinho, a mamã faz-te a cama já. Caiu-te um botão, meu amor? A mamã cose. A mamã vai-te limpar o quarto, especialmente o teclado do computador, que já nem deves ver as letras com tanta sujidade.
Isto, será gostar, amar?Proteger? Não. É uma forma cruel de não os preparar para a vida. E de lixarem a vida às fêmeas que virão. Bem sei,sogras são o flagelo e querem é lixar a vida às noras (cliché). Mas bolas, há limites e solidariedade feminina é solidariedade feminina!
Mas como em todos os casos, há excepções. Apesar de todos os esforços da minha avó, quem me ensinou a coser um botão foi um amigo meu que vivia só com a mãe (coincidência?). Há rapazes que fazem questão de sair de casa com a cama feita (por eles). E cozinham e gostam, e tratam da roupa e do que for preciso.
E também há o outro lado. Fêmeas que não mexem uma palha. Mas como isto é um blog para a exaltação feminina, e não o contrário, vamos ficar por aqui.